O flagelo social “desemprego” que varre Albufeira pode continuar a ser ignorado?
Vieram a público, recentemente, números do desemprego que colocam Albufeira como o 3º concelho do país com mais desemprego, 22.2% da população activa de Albufeira está desempregada, mais de 4.000 pessoas estão sem trabalho, isto sem falar dos muitos desempregados que já não constam das estatísticas oficias do desemprego, com muito jovens à procura do seu primeiro emprego e com muitos desempregados de longa duração.
O Presidente da Câmara Municipal de Albufeira que até aqui tem ignorado este problema, veja-se que no balanço dos nove anos da sua gestão, recentemente efectuado, não teve uma palavra que fosse para este problema, em declarações à imprensa continua a mostrar que não percebe a dimensão do que se passa no seu concelho.
De facto não percebe o que se passa, explica o desemprego actual como uma simples questão sazonal, relativiza o problema e usa a sua costumeira táctica de aligeirar responsabilidades, responsabilizar terceiros. Reconduz o problema do desemprego a uma questão de “promoção turística” ou dou da falta dela e tudo resolve com uma cantina social!
Enfim, não consegue perceber o que tem pela frente! Quem não compreende um problema não pode contribuir para sua resolução!
A questão é a de perceber o porquê de, sendo Albufeira um dos principais destinos turísticos do país e um dos concelhos com um consumo per capita dos mais elevados do país, ter este exército de desempregados no concelho.
As respostas que o Senhor Presidente não vislumbra estão no colapso do sector imobiliário, na crise em que o sector da construção civil mergulhou e que arrastaram o sector dos serviços, para uma das maiores crises de sempre, ao que se aliam as dificuldades que as empresas do turismo tiveram que enfrentar para sobreviver onde a palavra de ordem tem sido racionalizar e reduzir os custos de pessoal e de funcionamento.
Estes factores explicam porque se chegou a valores tão alarmantes quando se fala de desemprego em Albufeira.
O facto é que numa população activa no concelho de cerca de 20.000 pessoas, mais de 4.000 estão desempregas e não vislumbram oportunidades para voltar ao mercado de trabalho.
A questão é de saber qual é resposta?
Não faz qualquer sentido persistir neste modelo de desenvolvimento, assente na promoção imobiliária e na construção civil, com sector turístico pouco inovador, que responde ao desafio da competitividade pelo preço!
Albufeira precisa de inovar e romper com este ciclo de perda, apostar na inovação e num modelo que não esteja preso à grilheta da especulação imobiliária, um modelo que assente numa base produtiva diversificada onde o conhecimento, o capital humano e os nossos recursos naturais sejam devidamente valorizados e constituam uma vantagem competitiva, um modelo económico onde a criação de valor e a responsabilidade social sejam uma constante.
Esta gestão autárquica continua sem entender o que se passa à sua volta, continua a gastar rodos de dinheiro em iniciativas de resultados nulos, continua a persistir nas mesmas receitas, num modelo de desenvolvimento que se mostra esgotado, a auto elogiar-se, sem mostrar capacidade para inverter este rumo, o que aliás está patente na forma como o Presidente da Câmara aborda o problema do desemprego,
Estes são os problemas que temos de enfrentar! O Partido Socialista convoca a população e os agentes económicos do concelho e actual poder autárquico a debater questões como o desemprego e o modelo de desenvolvimento do concelho, debate que temos de fazer, para o qual todos têm que estar disponíveis e empenhados, mesmo que por vezes muito doa a alguns!
Albufeira, 14 de Fevereiro de 2011
O Gabinete de Imprensa
Vieram a público, recentemente, números do desemprego que colocam Albufeira como o 3º concelho do país com mais desemprego, 22.2% da população activa de Albufeira está desempregada, mais de 4.000 pessoas estão sem trabalho, isto sem falar dos muitos desempregados que já não constam das estatísticas oficias do desemprego, com muito jovens à procura do seu primeiro emprego e com muitos desempregados de longa duração.
O Presidente da Câmara Municipal de Albufeira que até aqui tem ignorado este problema, veja-se que no balanço dos nove anos da sua gestão, recentemente efectuado, não teve uma palavra que fosse para este problema, em declarações à imprensa continua a mostrar que não percebe a dimensão do que se passa no seu concelho.
De facto não percebe o que se passa, explica o desemprego actual como uma simples questão sazonal, relativiza o problema e usa a sua costumeira táctica de aligeirar responsabilidades, responsabilizar terceiros. Reconduz o problema do desemprego a uma questão de “promoção turística” ou dou da falta dela e tudo resolve com uma cantina social!
Enfim, não consegue perceber o que tem pela frente! Quem não compreende um problema não pode contribuir para sua resolução!
A questão é a de perceber o porquê de, sendo Albufeira um dos principais destinos turísticos do país e um dos concelhos com um consumo per capita dos mais elevados do país, ter este exército de desempregados no concelho.
As respostas que o Senhor Presidente não vislumbra estão no colapso do sector imobiliário, na crise em que o sector da construção civil mergulhou e que arrastaram o sector dos serviços, para uma das maiores crises de sempre, ao que se aliam as dificuldades que as empresas do turismo tiveram que enfrentar para sobreviver onde a palavra de ordem tem sido racionalizar e reduzir os custos de pessoal e de funcionamento.
Estes factores explicam porque se chegou a valores tão alarmantes quando se fala de desemprego em Albufeira.
O facto é que numa população activa no concelho de cerca de 20.000 pessoas, mais de 4.000 estão desempregas e não vislumbram oportunidades para voltar ao mercado de trabalho.
A questão é de saber qual é resposta?
Não faz qualquer sentido persistir neste modelo de desenvolvimento, assente na promoção imobiliária e na construção civil, com sector turístico pouco inovador, que responde ao desafio da competitividade pelo preço!
Albufeira precisa de inovar e romper com este ciclo de perda, apostar na inovação e num modelo que não esteja preso à grilheta da especulação imobiliária, um modelo que assente numa base produtiva diversificada onde o conhecimento, o capital humano e os nossos recursos naturais sejam devidamente valorizados e constituam uma vantagem competitiva, um modelo económico onde a criação de valor e a responsabilidade social sejam uma constante.
Esta gestão autárquica continua sem entender o que se passa à sua volta, continua a gastar rodos de dinheiro em iniciativas de resultados nulos, continua a persistir nas mesmas receitas, num modelo de desenvolvimento que se mostra esgotado, a auto elogiar-se, sem mostrar capacidade para inverter este rumo, o que aliás está patente na forma como o Presidente da Câmara aborda o problema do desemprego,
Estes são os problemas que temos de enfrentar! O Partido Socialista convoca a população e os agentes económicos do concelho e actual poder autárquico a debater questões como o desemprego e o modelo de desenvolvimento do concelho, debate que temos de fazer, para o qual todos têm que estar disponíveis e empenhados, mesmo que por vezes muito doa a alguns!
Albufeira, 14 de Fevereiro de 2011
O Gabinete de Imprensa
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